De todos os mitos celtas, o Mito do Graal é o mais fecundo em quanto suas proporções, suas variantes e suas interpretações.
Em sua origem,o Graal e a lenda que o rodeia procede de um tema celta de "vingança por sangue".
Não obstante, pretender que a Busca do Graal é só uma narração de vingança, há autores que atribuem essa "busca" há uma espécie de iniciação à realeza e à soberania.
Já outros, a vêem na regeneração do País do Graal por um Cavaleiro eleito, como uma espécie de ritual de fecundidade.
Enquanto que Jessie Weston, em uma série de obras discutíveis, mas apaixonantes, emitiu a hipótese de que os elementos do Cortejo do Graal tinham todos um valor simbólico e ritual, e que, a lança que sangra representa o princípio masculino, o Graal, ou seja, a taça, representa o princípio feminino.
Seria pois, a união dos princípios que devolveria ao País do Graal, devastado e estéril, sua riqueza e fertilidade de antigamente.
O simbolismo sexual do Graal é indiscutível: é uma taça e, como tal, é a imagem do seio que despensa alimento.
Por analogia, é um continente, e seu conteúdo, na versão cristianizada, é o sangue de Jesus.
Por isso, é fácil deduzir que o Graal, mais do que a imagem do seio, representa o útero da Deusa Mãe, que dá vida a todas as criaturas do Mundo, a condição de ser fecundada.
Sabemos que o País do Graal é estéril, está devastado e que esperam o cavaleiro eleito que deve devolver a fertilidade perdida.
Como o Rei Pescador tem um ferimento que afetou suas partes viris, portanto, a taça do Graal como "útero materno", só poderá ser fecundado por um homem eleito.
Por analogia, Jesus seria esse eleito, mas qual foi o útero que Ele fecundou?
Portanto, "O Código da Vinci" de autoria de Dan Brown, não é um "insulto à inteligência", como muitas pessoas já se referiram à obra, mas sim, mais uma das muitas interpretações cabíveis no que se refere a "taça do Graal".
Portanto, "O Código da Vinci" de autoria de Dan Brown, não é um "insulto à inteligência", como muitas pessoas já se referiram à obra, mas sim, mais uma das muitas interpretações cabíveis no que se refere a "taça do Graal".
O Graal é pois, incontentavelmente um símbolo "Feminino" e a "Busca" que o cavaleiro empreende para encontrar o Graal, é uma busca de feminilidade. Um estudo de várias versões de sua lenda, nos permitirá constituir um dossiê a favor dessa opinião.
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Referência: Reino das Deusas - Rosane Volpatto
ALINE SANTOS: É Jornalista, Terapeuta Holística,Taróloga,Cabalista, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.
E-mail: arcanjo.azul@hotmail.com
ALINE SANTOS: É Jornalista, Terapeuta Holística,Taróloga,Cabalista, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.
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