Jung nos afirma que nenhum de nós chega a totalidade enquanto não vivenciar os aspectos femininos e masculinos da natureza interior. Para tanto, toda a mulher deve "casar"com seu "animus" e todo o homem deve fazer o mesmo com a sua "anima".
Ao contrairmos um casamento no mundo exterior, significa dizer que encontramos um parceiro(a) que reflete os nossos traços sexuais opostos interiores.
Toda a mulher-Hera sabe que o casamento é o caminho pela qual se chega à inteireza e plenitude. O arquétipo de Hera leva à mulher a estabelecer um pacto de lealdade e fidelidade com seu companheiro.
Uma vez casada é "para sempre", ou até que a morte os separe. Hera não é um "clone" feminino dos ideais masculinos, mas sim a personificação do "feminino maduro", que sabe o que quer e só sentirá completa através do "sagrado matrimônio".
Hera estabelece o arquétipo da relação homem-mulher numa sociedade patriarcal, como esposa e companheira ideal.
Hera estabelece o arquétipo da relação homem-mulher numa sociedade patriarcal, como esposa e companheira ideal.
Assim, é uma deusa do casamento, da maternidade e da fidelidade, além de ser a guardiã ciumenta do matrimônio e da hereditariedade.
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Bibliografia consultada
A Deusa Interior - Jennifer Barker Woolger/Roger J. Woolger
O Oráculo da Deusa - Amy Sophia Marashinsky
A Grande Mãe - Eric Neumann
As Deusas e a Mulher - Jean Shinoda Bolen
A Deusa Tríplice - Adam Mclean
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