sábado, 5 de novembro de 2011

Invocação Cantada à Perséfone



Adaptação de uma invocação à Perséfone que eu achei aqui mesmo no youtube. O nome do vídeo original usado é "Persephone. Kecharitomene".

Esta invocação pode ser lida durante um ritual, ou então cantada junto com a música. Fiz algumas alterações na tradução original para manter no tempo da música de fundo. É só prestar atenção no ritmo que dá para encaixar os versos direitinho...

Pra quem quiser conferir a letra original, só pesquisar o vídeo pelo nome "Persephone. Kecharitomene". A letra da minha versão traduzida segue:

Gloriosa Perséfone
Que as almas conduz
Gloriosa Perséfone
Leva-nos à luz

Encantadora Perséfone
Filha do Verão
Encantadora Perséfone
Ouça nossa canção

Graciosa Dualidade
Na alma a repousar
Atemporal é sua Divindade
Venha nos completar

Maravilhosa Perséfone
Rainha da Romã
Maravilhosa Perséfone
Donzela e Anciã

Traz quando começa descer
O tempo outonal
Deixe a terra envelhecer/rejuvenecer
No caminho espiral

Perséfone
Perséfone
Perséfone
Evoé!

Distante e Justa Perséfone
Do renascimento
Distante e Justa Perséfone
Nos dá o conhecimento

Nos inicia em seu Mistério
Ventre da Escuridão
Ó, Rainha Perséfone
Ouça a invocação

Doce e gentil Perséfone
Venha com carinho
Doce e gentil Perséfone
Nos guia em teu caminho

Vem promover a transformação
Com o teu poder
Desperta em nós a aceitação
Do que vamos perder

Agraciada Perséfone
Donzela de Coragem
Agraciada Perséfone
Sensual, selvagem

Antiga, transformadora
Venha me encontrar
Toda mudança e provação
Eu possa superar

Perséfone
Perséfone
Perséfone
Evoé!

Radiante Perséfone
Vida e Morte a girar
Radiante Perséfone
Ouça-nos chorar

Não mais está abandonada
Aspecto adorado
Para sempre será lembrada
Seu nome é honrado

Gloriosa Perséfone
Que as almas conduz
Gloriosa Perséfone
Leva-nos à luz


Deméter, a Grande Mãe e sua filha perdida.



Se a "filha" não morre, a menina jamais se constituirá uma "Mulher" e, a Grande Mãe sabe disto, reconhece isto, e termina por aceitar o inevitável. Por este motivo, talvez possamos creditar à Deméter, além do caráter maternal e amoroso, o arquétipo da "vivência da perda".